sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Caça à baleia

Baleação é o nome genérico dado á caça á baleia e ao cachalote.

As baleias têm sido caçadas desde tempos remotos. Os registos mais antigos conhecidos de baleação são pinturas rupestres entalhadas em rochas do sul da Coreia com cerca de 8000 anos de idade. Desde esses tempos, a caça foi-se tornando progressivamente mais sofisticada, expandindo-se das águas costeiras para as áreas oceânicas à medida que as embarcações foram melhorando e melhores métodos de navegação e processamento das carcaças foram sendo desenvolvidos.


A partir de meados do século XIX ficou claro que a caça à baleia estava a processar-se a um ritmo que não era acompanhado pelo crescimento natural das populações das espécies caçadas. As grandes regiões oceânicas de caça iam-se esgotando progressivamente, obrigando os baleeiros a cada vez maiores viagens e a tempos mais longos de permanência no mar. Contudo, tal como aconteceu em relação a outros recursos naturais, a resposta não foi a conservação, mas a busca de formas mais eficientes de exploração, o que acelerou o declínio das populações.

Após a Segunda Guerra Mundial, quando a caça à baleia iniciava a sua recuperação após o abrandamento forçado pelo conflito, a comunidade internacional decidiu que a caça sem regras não poderia continuar sob pena de extinção da maioria das espécies de cetáceos.

Por decisão da Comissão Baleeira Internacional, tomada a 23 de Julho de 1982, foi estabelecida uma moratória sem termo pré-definido na concessão de autorizações de caça. A moratória entrou em vigor em 1986, ficando desde aí proibida a baleação comercial.

Antigamente, era usual esta prática, era até considerada uma tradição, o óleo de baleia tinha imenso valor e os caçadores comercializavam tanto a carne como o óleo com vista a obter grandes receitas monetárias.
Para além da caça tradicional, apenas a Noruega retomou a caça, já que tinha apresentado uma objecção à moratória, o que lhe permite legalmente prosseguir a baleação.

O Japão, por sua vez, sob a desculpa de investigação científica, tem vindo a caçar um número crescente de baleias. Apesar do óleo de baleia não ter hoje valor comercial que justifique a caça, a carne da baleia é considerada um acepipe no Japão e na Noruega, pelo que a caça agora é cada vez mais dirigida para o consumo humano da carne.


No caso do Japão, dada a escassez da oferta, o preço da carne de baleia atinge valores extremamente elevados, havendo uma procura crescente por parte dos consumidores. Daí que a pressão para retoma da baleação comercial seja grande.

A espécie mais caçada hoje é a rorqual-anã-austral, a mais pequena de entre os balenopterídeos.

Estima-se que a sua população actual atinja os 180 000 animais no Atlântico central e nordeste e 700 000 animais em torno da Antártida.




EM PORTUGAL

Portugal, por sua parte, estaria disponível para aceitar a reintrodução da caça à baleia a partir de cidades costeiras – como o Japão tem reivindicado nos últimos anos. Mas, em troca, exigiria um reforço de algumas medidas de conservação e a redução da caça feita ao abrigo de programas científicos, com os quais o Japão mata centenas de baleias todos os anos, sobretudo na Antárctida.Segundo o Secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, só fará sentido um pacote que resulte em mais protecção para as baleias.

O ministro do Ambiente, Francisco Nunes Correia, apelou à flexibilidade, como forma de resolver o conflito interno em que a CBI está mergulhada há anos. “Uma solução só pode ser encontrada se ambos os lados estiverem disponíveis para fazerem concessões e para aceitarem que o resultado final não será perfeito para nenhum dos lados”, disse Nunes Correia.

Desde já, pedimos ao Senhor Humberto Rosa, Secretário de Estado do Ambiente e ao Senhor Francisco Nunes Correia, Ministro do Ambiente que por uma vez que seja não vão atrás do mundo, pensem no seu país que é Portugal, tomem decisões para ele e para os seus habitantes, os Portugueses.
É triste saber que ainda existem pessoas que defendem esta prática.

É triste saber que ainda existem pessoas que pensam se está certo ou não caçar baleias, ainda pensam nos prós e contras, mesmo que eles não existam.

Hoje em dia, fala-se da crise, mas vários indivíduos ainda gastam dinheiro na compra e aperfeiçoamento de armas para matar animais. Uns por ânsia monetária, outros por mero desporto.

Quer por uma razão ou por outra, a verdade é que tiram a vida a milhares de animais, matam crias e/ou progenitores, destroem grupos e famílias.

O que lhes dá esse direito?

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