Segundo dados recentes, as lâmpadas LED são as mais eficientes, ultrapassando em eficiência as fluorescentes compactas (CFL), apesar de ainda terem um preço elevado. Mas, ao contrário das lâmpadas incandescentes que duram 2000 horas e gastam muita energia, as LED gastam menos energia e proporcionam 50000 horas de emissão de luz. E possuem uma vantagem em relação às lâmpadas CFL: não contêm mercúrio na sua constituição, o que facilita a sua reciclagem.
Dados estes factos, resta perguntar: como são constituídas as LED? Qual a sua tecnologia? Como beneficia o meio ambiente?
Ora, as LED são constituídas por uma junção PN de material semicondutor e por dois terminais: o Ânodo e o Cátodo. O que é uma junção PN? É uma junção metalúrgica de dois cristais, geralmente Silício (Si) e Germânio (Ge), de natureza P e N, segundo sua composição a nível atómico. O Ânodo e o Cátodo (AC) produzem então uma corrente alternada. Para funcionar é aplicada uma tensão que polariza o LED, o que faz com que os electrões não possuam energia suficiente para passarem da banda de valência à banda de condução, ficando numa zona interdita. Como os electrões não ‘’podem’’ permanecer na zona interdita, eles voltam à banda de valência, perdendo energia nesse processo. A energia é dissipada pela emissão de fotões, ou seja, luz.
Com o seu alto rendimento e sua grande durabilidade, as lâmpadas LED tornam-se as melhores candidatas para a substituição das lâmpadas normais, sendo as LED então benéficas ambientalmente e em termos de rentabilidade. O único defeito ainda reside nos seus altos preços. Talvez no futuro este cenário venha a mudar.
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